quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Estudar inglês com brincadeiras e interatividade torna tudo mais divertido

Por Mariana



Entrevistei a Luka, que foi minha colega de colégio e hoje tem um Studio de Inglês - Luka Ratto English Studio - onde meu filho faz aulas, e trago aqui para vocês conhecerem. Ela mescla com maestria brincadeiras com as crianças no chão, com tecnologia e interatividade, tornando as aulas interessantes e divertidas. As crianças adoram, meu filho vai feliz e está aprendendo muito.
Sem falar que estando na casa dela, com pátio e segurança, fico segura.



O começo…
"Depois de dar aulas de inglês para crianças em escolas de línguas, escolas de educação infantil e para adultos em multinacionais por mais de 20 anos, comecei a formar pequenos grupos e lecionar no escritório da minha casa. Meu primeiro grupo tinhas 5 alunos de 7 anos de idade.

Em dezembro de 2013, uma amiga entrou em contato dizendo que tinha um grupo formado por meninas de 4 anos para iniciar em março de 2014. Eram 6 meninas! Precisaria de um ambiente maior, com muito espaço para atividades no chão."





"A partir daí, entrei em contato com a minha arquiteta e fizemos uma reforma na minha casa contemplando um espaço projetado especialmente para as aulas. Rapidamente, já tinha um número de turmas que me obrigou a chamar outras teachers pra me ajudar.

Sempre acreditei que cada um tem seu tempo e seu jeito para aprender uma língua, mas uma coisa eu tinha certeza, ir à aula de inglês teria que ser bom. Cansei de ouvir aqueles alunos que diziam estar na aula por obrigação ou, no caso de adultos, por necessidade.
Gente, não precisava ser um martírio. Não era isso que eu queria.

Então, juntando esse feeling, com formação, conhecimento, experiência e muita paixão pelo que faço, desenvolvi um tipo de aula prazerosa para o aluno."

"Acredito que temos que plantar esse gosto nas crianças desde pequenas, e esse gosto envolve muita coisa que vai além da língua inglesa por si só. O ambiente, o material, as atividades e a empatia com as teachers são muito importantes.

Em 2016, fizemos nova reforma na minha casa, criando mais uma sala de aula. 
Trago todo o material (tanto decorativo, quanto didático) de fora. E este ano investi em uma identidade visual própria que consolidou a nomenclatura de “studio” já que não considero uma escola.

Música, crafts e games fazem parte do dia a dia das aulas, assim como teatro e cooking classes. As datas comemorativas são de grande importância para nós e são trabalhadas a fundo com os alunos, enfatizando as origens e as características de cada uma. A parte cultural dos países de língua inglesa como personalidades históricas, artistas, política e locais importantes de cada um também é abordada em aula. Afinal, hoje em dia, essa geração viaja (não só pra Disney) e está ligada nos fatos e não podemos seguir dizendo que o Estados Unidos são a “terra do Mickey”."




Tecnologia na educação.
"As minhas duas salas de aula são equipadas com lousas interativas e Ipads.
O que para nós gera um espanto, para eles é apenas mais um quadro. E sim, a forma como utilizamos essa ferramenta tecnológica é que vai ou não encantá-los.

O material didático que hoje vem das editoras é todo interativo, mas também vemos encantamento dos pequenos no retorno às origens: tinta, giz no pátio, boliche e a simples brincadeira de roda, que arranca suspiros e alegria dos alunos.

O segredo é sentir a hora de utilizar cada ferramenta (tecnológica ou não) da melhor maneira possível, sempre com muita dedicação e amor.

Em janeiro de 2017, estou indo à Londres para mais um curso e também para buscar novidades."





Para maiores informações ligue 8186-3408.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Ciência na Praça no Jardim Botânico

Por Cláudia Pisco.

Neste último domingo, levei meu filho e um amiguinho para o Ciência na Praça, no Jardim Botânico.


Realizado pelo Museu de Ciências Naturais (MCN), da Fundação Zoobotância, o evento ofereceu ao público a oportunidade de conhecer a biodiversidade existente no Rio Grande do Sul, incluindo plantas, animais invertebrados e vertebrados. O Núcleo de Ofiologia de Porto Alegre (NOPA) também participou da ação com espécies de serpentes vivas.

A ideia do projeto é mostrar, sempre utilizando espaços públicos, um pouco do trabalho realizados pelos envolvidos.

Nem preciso falar que as crianças amaram! E eu também! Logo que chegamos, quase enlouquecemos quando vimos uma coruja liiiindaaaaa pousada no braço de seu cuidador, exibindo toda a sua fofurice para o público!
Dava até para fazer carinho nela! 

Ao lado estava a exposição, com muitos exemplares de animais (conservados de diferentes formas) e vegetais, para que o público pudesse observar e até tocar em muitas coisas: mamíferos, peixes, anfíbios, moluscos, répteis, líquens, fungos, algas, enfim, uma diversidade de espécies animais e vegetais, dentre outros seres vivos.














































Outra sensação do evento foram as cobras! Alguns exemplares delas estavam expostos em caixas transparentes para serem observadas. Mas uma delas ficava fora, zigue-zagueando pelo braço da sua cuidadora, que permitia que as pessoas a tocassem, delicadamemte, de vez em quando. Claro que tocamos, afinal, quem tem a chance de tocar numa cobra sem risco algum?



















E ainda teve uma oficina de pintura de gesso! Os gessos foram elaborados com moldes feitos a partir de animais de verdade que, após morrerem, foram imediatamente aproveitados para esse fim; ou também a partir de conchas. Apresentavam uma riqueza de detalhes incrível! Pura diversão!
















O próximo Ciência na Praça ainda não tem data definida, mas assim que a gente descobrir, vamos compartilhar com vocês! Aguardem!


terça-feira, 27 de setembro de 2016

Arqueria

Por Mariana




Descobri por uma amiga que tinha uma escola de arco e fecha em Porto Alegre. Marcamos de fazer uma aula experimental e lá fomos nós, num sábado a tarde, eu, Claudia e os dois filhotes: Gabriel e Vitor.

Todo ambiente é austero, sério, silencioso.


Entrevistei a Juliana:

Sobre o Conhecimento Pa Kua
"Pa-Kua é um conhecimento milenar originário da China (Pa=oito; Kua=mutações, mudanças). O ensinamento de Pa-Kua é baseado nos estágios de mutação da natureza, e nos ensina a lidar com as mudanças da vida, por meio de disciplinas de artes (Arte Marcial, Acrobacia, Armas de Corte, Arqueria e Ritmo) e de cura e harmonização (Tai-Chi, Yoga, Energia e Reflexologia).
Os antigos chineses perceberam um padrão na mudança das estações e no movimento do planeta, criando um conhecimento eficaz e de grande conteúdo filosófico, que foi desenvolvido para ser aplicado em todos os aspectos da vida, harmonizando o corpo e a mente.
O principal objetivo do Pa-Kua é melhorar a vida das pessoas fazendo com elas vençam seus próprios limites, com foco no respeito mútuo. A ideia é que Pa Kua forneça as ferramentas para lidar com todos os aspectos da vida."




Sobre Aulas para Crianças
"Todas as modalidades são trabalhadas dentro da capacidade de cada aluno, independente de condição física e idade, as aulas são bastante individualizadas e embora as turmas possam ser mistas (entre idades e graduações), cada aluno vai receber o ensinamento conforme o seu desenvolvimento. Portanto crianças são bem vindas em todas as nossas modalidades, que hoje são nove. Algumas das disciplinas são da linha "Marcial" ou "Físicas" como Arte Marcial, Armas de Corte, Acrobacia, Arqueria e Pa Kua Ritmo, outras são da linha "Terapêutica", como Yoga Chinesa, Tai Chi, Reflexologia e Energia. Dependendo da necessidade do aluno podemos indicar a melhor aula para o seu objetivo.
Crianças normalmente iniciam praticando acrobacia ou arte marcial, estas duas modalidades oferecem duas bases interessantes para o desenvolvimento do aluno infantil, Arte Marcial trabalhando a disciplina, foco, responsabilidade e segurança, enquanto acrobacia trabalha a superação de medos, trabalho em equipe, consciência corporal e desinibição. Porém qualquer uma das outras modalidades está aberta para prática por crianças. "


Sobre Arqueria
"Na escola ensinamos a Arqueria Tradicional Chinesa, que se diferencia do estilo mediterrâneo (que puxa a corda com os três dedos), e se caracteriza por puxar a corda com o dedo polegar. Para protegê-lo da tensão exercida pela corda, se usa um anel que tradicionalmente era feito de chifre, osso ou jade, hoje os que a escola utiliza são feitos de madeira com couro. 
Os arcos Pa-Kua são recurvos e são facilmente reconhecidos por que em suas extremidades tem as chamadas orelhas, que são extensões de madeira não flexível que realizam um efeito de alavanca e aumentam a força do tiro. 

Nenhuma das modalidades de Pa Kua tem cunho competitivo, e a arqueria não se difere disto, por isso a modalidade busca um estado de calma da pessoa. É preciso ter equilíbrio emocional para ter um bom desempenho no tiro.
A respiração é fundamental no processo de aprendizado, ao manter um ritmo estável e em sincronia com os movimentos, a suavidade na execução do tiro se torna fácil e natural. Conforme o aluno vai avançando, as várias posições de tiro ajudam a compreender melhor o corpo, além de dar uma maior capacidade de adaptação à mente, tiros em movimento são o ápice do aprendizado, dando ao praticante objetividade e velocidade de raciocínio.
Nas aulas são ensinadas toda a parte básica para atirar e todas questões de segurança necessárias e desenvolve essas técnicas com equipamento adaptados e especiais a prática.
Entre os benefícios da prática podemos citar:
– Aprender uma técnica antiga e exclusiva
– Melhora da postura
– Melhor da respiração
– Aumento da força na parte superior do corpo
– Desenvolve foco, concentração e o equilíbrio mental".

A Pakua RS tem escolas em 10 cidades: Porto Alegre, Canoas, Canela, Campo Bom, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Santa Maria, Nova Prata, Eldorado do Sul e Estância Velha.
Escolas pelo mundo (EUA, Alemanha, Itália, Inglaterra, Peru, Argentina, Uruguai, etc.) e Brasil (Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Ceará, Brasilia, Minas Gerais e Rio Grande do Norte).

Facebook Pakua Porto Alegre - 51 3062 9819 - Av. Cristovão Colombo, 364

Preciso dizer que eu e a Claudia saímos de lá bastante impressionadas e que as crianças amaram? 

O único porém foi que o Gabriel tem a mão pequena ainda para segurar o arco e com isso só poderia ter aulas a partir do ano que vem.

2017 que nos aguarde!


segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O Começo da Vida - Um Filme Sobre o Recomeço da Humanidade


Por Cláudia Pisco.



Ontem assiti de novo o filme "O Começo da Vida - Um filme Sobre o Recomeço da Humanidade". E novamente me emocionei, chorei, revivi momentos dos primeiros anos do meu filho e tive uma imensa vontade de divulgá-lo aqui.

Dirigido por Estela Renner, trata-se de um MOVIMENTO PARA SE REESCREVER A HISTÓRIA DA HUMANIDADE. Mostra a importância do desenvolvimento das crianças nos seus primeiros anos de vida, e como é possível reconstruir um mundo melhor através do amor, atenção e participação nos anos mais importantes de qualquer ser humano, os anos iniciais. Uma temática linda, abordada de uma forma sensível e tocante.

Indiscritível e obrigatório para quem lida com crianças!






Fotos retiradas de: https://www.facebook.com/ocomecodavidafilme

O filme esteve na lista para concorrer à vaga brasileira ao Oscar 2017. Apesar de não ter sido escolhido, teve uma imensa repercussão e conquistou corações de milhares de pessoas.

A trilha sonora é também uma obra. As primeiras notas foram inspiradas nas batidas do coração dos bebês! Não tem como não se emocionar ao ouví-la. É de uma delicadeza indiscritível. Simplesmente sensacional!

http://ocomecodavida.com.br/

https://www.facebook.com/ocomecodavidafilme/

Onde assistir:
Netflix
iTunes
Google Play
NET NOW

Com pipoca e lencinho para as lágrimas! PURA EMOÇÃO! LINDO!

sábado, 17 de setembro de 2016

A Caixa do Agora

Por Mariana




"Recebemos a Caixa do Agora um dia pelo correio. Até hoje não sei quem mandou. Mas usamos muitas vezes, principalmente nas horas das refeições e finais de semana. Se tornou uma rotina juntarmos os celulares em cima da caixa e usufruirmos momentos em família. Pequenos momentos desconectados do trabalho, do Facebook, da Internet, dos clientes, mas que fazem diferença na formação do nosso filho. Momentos dele para ele. Perguntamos sobre como foi o dia, o que ele aprendeu na escola, olhamos a lição de casa, pensamos no que vamos fazer juntos no final de semana.
Meu marido já usava um sistema semelhante quando ia jantar com os amigos. Cada um colocava o seu celular numa pilha de celulares que ficava num canto da mesa. Se alguém pegasse para atender o seu celular ou para qualquer outra coisa, pagava a conta! Era uma coisa séria!
As fotinhos são da nossa caixa, para vocês entenderem! Espero que tenham gostado da ideia."



Sobre a Caixa do Agora da empresa Eu amo Papelão.
A Eu Amo Papelão acredita que o amor, a atenção e estar presente na vida dos filhos, podem ser uns dos melhores presentes que podemos dar para eles. Os pais são os modelos de identificação de seus filhos e, nossas crianças, aprendem muito “vendo” o comportamento dos pais e “ouvindo o que eles têm para dizer”.
Sabemos como é difícil; estar cansado, com a cabeça cheia de preocupações e ainda assim, compartilharmos de um momento de leveza e brincadeira com quem mais amamos.
Quem imaginaria que viver um momento tão bom, pudesse ser tão difícil?
Foi em um desses dias que surgiu a “Caixa do Agora”; era um dia corrido como outro qualquer, em que o celular se tornou nosso maior foco de atenção: apitava, vibrava, a luz piscava... inúmeras vezes. Vimos que toda a família estava conectada, não com o nosso viver, mas com vidas e atividades alheias. Adultos e crianças, todos atrás da luz brilhante e hipnótica dos smartphones.
Fixei meu olhar em uma gaveta, e sem pensar muito, sem hesitar, peguei um por um dos aparelhos e os tranquei ali.
Ficamos primeiramente perdidos, olhando uns para os outros, sem saber o que dizer nem fazer. Minha esposa olhava-me com uma cara que transitava entre o questionamento e a indignação. Mas, somos parceiros em nossas escolhas, e ela previu de antemão que aquilo deveria fazer algum sentido.
E fez.
Vivemos uma noite mágica: acampamento indígena na sala, seguido pela fabricação de uma pizza caseira, amassada por todos. Comemos, rimos, brincamos, lavamos a louça e, acredite, conversamos. Fomos família.
Antes de dormir, apenas coloquei meu celular para despertar no dia seguinte, 30 minutos mais cedo. Dormi bem, acordei bem e, em 30 minutos respondi os questionamentos que antes me atormentavam.
Naquele momento, tive uma gostosa sensação, lembranças de uma época diferente em nossas vidas, nostalgia... Fiquei feliz de ter criado, de alguma forma, uma redoma em algo mágico e frágil, que tínhamos esquecido de cuidar como deveríamos: aquele momento "agora" com nossos filhos.
Nossa vida anda cada vez mais corrida, mas sei que sempre posso criar novos momentos "agora" para estarmos inteiros e plenos uns com os outros.
A gavetinha mágica se transformou em uma solução mais leve, que posso carregar para onde quiser: A "Caixa do Agora". Ela é muito útil principalmente naqueles momentos em que nos propomos a estar com os filhos, como em férias, por exemplo, e ainda assim damos mais atenção ao celular que às pessoas.
Pouco a pouco, estamos conseguindo resgatar momentos que eu e minha esposa vivemos na infância, e criar outros novos, aprendendo com as crianças. 
Esta caixinha  é um espaço de tempo, um parêntese em sua vida, para que você possa viver mais plenamente e intensamente seus momentos com as pessoas a sua volta.
Para maiores informações: aqui

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Educação conectada e sem distância

Por Mariana

Lemos esta reportagem no Porvir (O Porvir é uma iniciativa de comunicação e mobilização social que mapeia, produz, difunde e compartilha referências sobre inovações educacionais para inspirar melhorias na qualidade da educação brasileira e incentivar a mídia e a sociedade a compreender e demandar inovações educacionais), e achamos interessante trazer aqui para uma reflexão.



Quem assina:

Adriana Gandin - Licenciada em Pedagogia e especialista em Gestão de Pessoas e em Tecnologias na Aprendizagem. Autora de dois livros sobre Projetos na Escola e de diversos artigos com temas ligados à educação e à tecnologia educacional (TE). Atualmente atua como consultora de tecnologia educacional na editora FTD; docente em cursos de pós-graduação na área da educação no Centro Universitário Ritter dos Reis/UniRitter; e diretora pedagógica no projeto iPad na sala de aula, ligado à EADes envolvimento humano.

Ingrid Strelowlicenciada em Ciências Biológicas, mestre em Educação e cursando especialização em Neuropsicopedagogia. Atualmente dedicando-se ao ensino de Tecnologias Educacionais.


"Para os professores sobreviventes à virada do século e à primeira década dos anos 2.000, o desafio (de se pensar a educação na era da informação e de globalização dos conhecimentos) continua posto: os conteúdos deixaram de ser estáticos, o professor sozinho não detém toda a informação e a realidade se mistura ao que antes parecia ficção científica. As fronteiras, hoje, são nossas limitações individuais que mostram um conflito entre a forma de ensinar de uma geração que se sente “correndo atrás da máquina” e o modo de aprender de estudantes chamados nativos digitais.

Diante de uma demanda como essa, vive-se uma “febre” das novas tecnologias, deixando uma boa parte das pessoas encantada e outra, desconfiada, resistente e sentindo-se sobrecarregada. Todos os educadores escutam: “É preciso falar a linguagem dos alunos!” Mas a tarefa é delegada a eles sem que haja espaços de orientação e de formação. Ora, se temos uma exigência pedagógica e metodológica para que haja apropriação desse aparato tecnológico como ferramenta de trabalho na educação, é preciso que se permita ao professor tempo para explorá-lo, criticá-lo, utilizá-lo no seu dia a dia (dentro e fora da escola) para que tenha condição de refletir, sozinho e com seus colegas, sobre as possibilidades e benefícios de uso dele na sua prática pedagógica com os alunos.

Fala-se muito em alunos individualistas, que perderam habilidades sociais por só desejarem estar “conectados”, que não sabem cooperar. Na verdade, eles procuram uma causa que valha seu esforço e empenho. Querem ser vistos, respeitados, valorizados e “seguidos”. Isso explica o tempo que dedicam em games, gincanas, feiras culturais, projetos de empreendedorismo, voluntariado… Atividades e eventos que tem sentido! As crianças e adolescentes mostram-se muito dispostos a trabalhar e a aprender quando percebem que podem ser realmente úteis e divertir-se ao mesmo tempo!

O momento exige uma mudança qualitativa na prática pedagógica de professores e de alunos. Há a necessidade de o professor aprender mais e o aluno ensinar mais. Só será possível uma mudança real se houver uma dose de coautoria que seja bem partilhada entre alunos e professores. O trabalho com as novas tecnologias dentro da sala de aula pressupõe uma nova dinâmica de interação entre todos os personagens envolvidos.  Exige um trabalho de parceria, de pesquisa, de investigação, de compartilhamento e de verdadeira construção do conhecimento que responda adequadamente às grandes questões e desafios de nosso tempo.

O iPad, por exemplo, nos permite pensar em novos tempos e espaços de aprender. Com ele é possível explorar jogos e aplicativos, trazendo o lúdico e o criativo para dentro da escola. Por ser um dispositivo móvel, podemos pensar em atividades, na sala de aula, que envolvam pesquisa, produção de textos individuais e coletivos, trabalhos em grupos e, também, em atividades externas à sala de aula, explorando câmera, filmadora e aplicativos que permitem a construção de apresentações fantásticas.

Nessa perspectiva, o professor não é mais o único “detentor do saber”, mas torna-se mediador, desafiador, problematizador, e auxilia o estudante na ampliação do debate e no aprofundamento de conhecimentos. Isso faz com que se construa um sujeito crítico e criativo, que tem argumentos adequados para resolver as questões do dia a dia. Trata-se de finalmente efetivar, na prática, o que escrevemos no famoso PPP da escola, no qual definimos o tipo de pessoa e de sociedade queremos formar e o que precisamos fazer para que alcancemos uma sociedade boa para todos os cidadãos."

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Descobrimos uma feira de produtos ecológicos no coração da Bela Vista!!!!!!!!




Descobrimos que no entardecer das quartas-feiras, tem a SANTA-FEIRA.


Um lugar para:
- fazer a feira e comprar produtos orgânicos, recém colhidos;
- se deliciar com as comidinhas orgânicas preparadas pelo Cheff Patrick Vargas;
- apreciar a arte e curtir uma boa música;
- levar a criançada para o projeto "Criança na Feira";
- bater papo e tirar dúvidas com a nutri Thaiana Lindemann da Silva.


*** No projeto Criança na Feira as crianças irão à feira de orgânicos, escolherão o que desejam comprar, e depois participarão de uma atividade lúdico-pedagógica, com experiência de degustação, e, acima de tudo, muita brincadeira! 

A entrada é GRATUITA! Os expositores da feira só aceitarão pagamento em dinheiro.

INFORMAÇÕES:
Hora: 16h às 21h
Local: Santo Mimo - R. Pedro Ivo, 179 - MontSerrat - POA








Depoimento da Claudia que foi hoje com sua filhota Maria Julia, 1 ano e 10 meses:


"Hoje foi dia de levar Maria Júlia para fazer compras na feira orgânica no Projeto Criança na Feira. Ela amou! Comeu muita cenourinha e beterraba. É importante mostrar a diversidade de frutas, verduras e legumes que temos! As crianças puderam tocar, sentir o cheirinho e degustar os alimentos que escolheram na feirinha. Formar o paladar da criança a partir de uma alimentação saudável é fundamental para um adulto sadio, diz a mãe que é nutricionista.Foi muito legal!!! Enquanto as crianças estavam degustando os alimentos que escolheram na feirinha, as mamães e papais ficaram batendo um papo e degustando as delícias do Patrick, que estavam maravilhosas! Quarta que vem estaremos lá de novo!".









* Fotos arquivo pessoal, proibida reprodução.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Aulas de Culinária para crianças

Por Mariana

Em julho deste ano, uma amiga divulgou que sua filha iria fazer um curso de duas tardes, de culinária. Por ter me passado na data, o Gabriel acabou não fazendo, mas no próximo vamos certo!

Então, trago a experiência dela aqui para vocês.


"Meu nome é Karen...sempre gostei muito de cozinhar , aprendi com a minha vó quando
ainda era pequena e esse amor e prazer pela cozinha foi se intensificando. Começei a
fazer cursos no EGAS, e é viciante! Não consigo parar! Usei estes cursos e comecei a fazer doces e quiches para vender...Tenho uma filha, a Eduarda, de 8 anos, que esta sempre comigo...sempre na minha volta. E de repente surgiu nela a curiosidade de aprender receitas, nomes de ingredientes e para que servem. Então a inscrevi em um curso KIDS da Egas. Foram 2 dias apenas para ela se apaixonar e ter sua independência na cozinha para fazer lanches, preparar pratos com decorações e me ajudar pra valer nos meus doces. Antes ela sentia-se insegura de mexer na cozinha quando estava sozinha, agora abre a geladeira, sabe combinar alimentos, prepará-los, faz até para o mano que tem 16 anos!!

Foi muito bom para o seu crescimento e aprendizado. Uma experiência maravilhosa. No último dia de aula, já queria saber quando era o próximo e pediu para que eu a inscrevesse. Vou continuar incentivando, é um aprendizado com muita diversão."


Olha que legal que nossa Chef Gourmet anda aprontando:











Sobre a EGAS e o Curso EGAS KIDS:

Egas Escola de Gastronomia Aires Scavone iniciou suas atividades em 1996 realizando cursos rápidos e workshops, e desde 2001 promove cursos profissionalizantes de Gastronomia oferecendo oportunidades de aprendizado e aperfeiçoamento tanto para profissionais quanto para amadores. Em todos os cursos e níveis de aprendizado, a EGAS assegura um ensino fundado em sólidas bases científicas, técnicas e éticas. Atualmente a EGAS é uma das principais escolas de gastronomia do estado e dispõe de diferentes cursos a nível profissional e doméstico, além de prestar serviços de gastronomia e consultoria para empresas do setor.


O projeto EGAS KIDS - Vida Saudável, tem como objetivo englobar três esferas: alimentação, atividade física e cultura. Dentro deste programa, crianças de 7 a 10 anos aprenderão a importância e conceitos de uma alimentação saudável, combinada de atividades físicas e brincadeiras. A gastronomia estará sempre presente, e as crianças irão aprender de forma lúdica, técnicas de cozinha e diversas receitas as quais irão colocar “a mão na massa” e estarem prontas para levarem para casa um novo estilo de vida.O curso se extende por duas tardes com aulas demonstrativas e práticas.


Conteúdo Programático:

  • Pizza Especial com massa caseira
  • Ovos mexidos com queijo e tostado especial
  • Sushi de banana
  • Chá de frutas
  • Suco Tropical

* Fotos/vídeo: arquivo pessoal da Karen. Proibida reprodução.
Para encomendas com Karen, clique aqui.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Sim, meu filho é Lobinho

Por Mariana

Conversando com uma amiga, fiquei sabendo que o filho dela está nos Lobinhos do Colégio. Achei muito legal. E então fui pesquisar mais sobre o assunto, e descobri mais mães que têm filhos que amam ser escoteiros.


Então vamos falar um pouco sobre o escotismo?

O Escotismo é um movimento mundial de jovens, de caráter educacional e voluntário, fundado em 1907 na Inglaterra por Baden-Powell.
Através de atividades atraentes e desafiadoras para os jovens, como acampamentos, excursões, gincanas e jogos diversos, o Movimento Escoteiro contribui para que os jovens assumam seu próprio desenvolvimento, especialmente do caráter, ajudando-os a realizar suas plenas possibilidades físicas, intelectuais, sociais, afetivas e espirituais, como cidadãos responsáveis, participantes e úteis em suas comunidades.
Os jovens  são incentivados a ser solidários, responsabilizar-se pelos compromissos assumidos e valorizar o trabalho em equipe, respeitando as diversidades culturais e étnicas. As atividades em contato com a natureza proporcionam o aprendizado da superação de dificuldades.



Em Porto Alegre, diversos clubes como Sogipa e colégios como Anchieta e Marista têm esta atividade, assim como há grupos não vinculados, como Baependi, onde está o Caio.
Depoimentos:
A Ingrid, mãe do Caio, 7 anos, diz que ele adora ser Lobinho. O Caio está desde início de março, ela conta. 
"Eles fazem brincadeiras sadias, vinculadas ao espírito de equipe". Ela percebe que eles se comprometem muito com o grupo. Se motivam e se apoiam. O Caio já aprendeu sobre horticultura, origami, coisas que nunca imaginava se envolver. E adorou.






Bibiana, mãe do Henrique, 9 anos, também conta que fazer parte dos Lobinhos é aprender vários princípios que vão se perdendo no dia a dia. Solidariedade, união, respeito à natureza, dentre outros. Além disto, conta ela, eles se independizam com muito mais segurança, tem que se virar, ajudar, participar. Para meu filho foi muito importante, continua Bibiana, são dias de convívio com a natureza e de atividades sempre com cunho educativo. E assim diminui a quantidade de tempo que ele se dedica a jogos eletrônicos e computador.

Perguntado sobre o que mais gostava, Henrique contou que é o momento do esporte, que tem corrida e futebol! Ah, e a hora de hastear a bandeira!


Os lobinhos tem regras, que são chamadas de leis.


E até a turma da Mônica entrou nesta!!!!



Tomara que tenhas gostado, comente para gente saber sua opinião.
Fotos: arquivo pessoal das mães.







quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Robótica como atividade extracurricular

Por Cláudia Pisco

A Robótica está presente como atividade extracurricular em muitas escolas e faz cada vez mais sucesso entre as crianças. Ora, num mundo cada vez mais conectado, é natural que isso desperte a curiosidade dos pequenos. Hoje, tudo está repleto de sensores, portas e janelas abrem-se sozinhas, e os celulares são praticamente extensões do corpo humano!

E você já se perguntou quais os benefícios que essa atividade pode proporcionar para o seu filho?

Eu sempre achei muito interessante só de ouvir falar, e assim que abriram as vagas, corri para matricular o Vítor na escola que ele frequenta. Mas foi depois que as aulas começaram que eu realmente fiquei boba de ver aqueles pitocos anotando tempos e medidas, manuseando estruturas e experimentando possibilidades diversas para resolver problemas e situações. Uma fofura só! Mas tudo levado na maior seriedade!

















Selecionei alguns benefícios que encontrei no link http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/10-motivos-aprender-robotica-635319.shtml e achei legal compartilhar aqui:

1. Demonstração prática de conceitos científicos

2. Desenvolvimento das habilidades mentais
3. Desafio de criar e de ser flexível

4. Aprimoramento da coordenação motora manual

5. Incentivo às capacidades de projetar e planejar

6. Interesse pela imaginação

7. Aprendizagem de trabalhar em equipe

8. Entendimento dos próprios limites

9. O valor da paciência e da disciplina

10. Desenvolvimento da meta-cognição

Logo no primeiro mês a turminha já fez um robô bem divertido, que fez o maior sucesso. Nem preciso contar que fiz filme, fotos e mostrei pra meio mundo!  Cheia de orgulho! Olhem só que legal!




O Vítor adora, e é perceptível que ele desenvolveu e aprimorou muitas habilidades. Volta e meia cita alguma coisa, compara situações e relaciona fatos aos aprendizados da robótica. E é muito bom ver os resultados! Talvez ele nem perceba, mas fazer uma relação direta do cotidiano com os experimentos em sala de aula vira algo meio automático. E fazer relações, paralelos e questionamentos faz pensar, e é isso que desejamos tanto para que consigam fazer suas escolhas futuras, não é mesmo?

Depoimento do Vítor: A gente faz coisas legais! Agora estamos fazendo um carrinho que anda com pilhas. E daqui a pouco vamos lançar um foguete de garrafa pet! A gente usa fios, tampinhas, caixas, LDR, motores, etc.