quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Uma breve estada em São Pedro de Alcântara, a primeira colônia Alemã de Santa Catarina.

Por Cláudia Pisco.
Fonte da foto: amigodeviagem.com.br

Neste último final de semana fomos, eu e meu filho, à São Pedro de Alcântara. Eu tinha um evento de trabalho em Florianópolis e aproveitei a oportunidade para reencontrar uma grande amiga que me recebeu com todo o carinho possível no seu lar atual. O mais legal é que nossos filhos se conheceram ainda pequeninhos e só se reencontraram agora, após sete anos. Pura emoção! Com certeza, serão amigos para sempre também.




Minha expectativa sobre o local era grande, pois a Buli (Mariana Kunzler) já tinha me falado que iríamos nas cachoeiras. Acabei me surpreendendo com a quantidade de atrações que a cidade tem, e resolvi fazer esse post!

Brincar na rua, ir de bicicleta para a escola (a escola do Mateus é considerada a melhor escola de Santa Catarina!), morar cercado de uma paisagem exuberante, tomar banho de cachoeira quando quiser e viver num ritmo um pouco mais desacelerado, são alguns dos benefícios que o dia a dia da cidade oferece. 

Os guris saíam para brincar na rua munidos de skate, bicicleta, bola e ficavam horas tranquilamente para lá e para cá na extensa ciclovia. Ao logo desta, corre um rio que já dá um charme extra no caminho. Barulhinho de água, capivaras e gado no lado oposto, morros verdes e altos... Uma delícia de percurso, com paisagem agradável e convidativa para uma longa caminhada. Me chamou a atenção a quantidade de ciclistas paramentados passando por ali. Depois descobri que é uma rota famosa e muito procurada pelos amantes das bikes!

Ali pertinho da ciclovia ficam as ruínas de uma antiga igrejinha "cuidadosamente abandonada" para que os turistas possam admirar e fazer uma prece.


JANTAR NO PUB ALEMÃO
A noite fomos jantar no Die Kleine Kneipe Weisskopf. No coração de São Pedro de Alcântara é um pequeno e acolhedor pub/restaurante que nos remete à Alemanha. Todo temático, decorado com bandeiras, objetos e fotografias, serve uma deliciosa comida típica acompanhada de chopp, claro! Eu, Vítor, Buli, Mateus e Laerte, pai da Buli e avô do Mateus, tivemos uma calorosa recepção, pois morando lá, eles já são frequentadores assíduos do local! O ambiente é uma graça, lindo demais! Um verdadeiro pedacinho da Alemanha. As crianças amaram especialmente a motocicleta antiga! Uma experiência enriquecedora sobre a cultura alemã.


SOBRE A CIDADE:
São Pedro de Alcântara fica à 24Km de Florianópolis. Primeira colônia Alemã de Santa Catarina, foi fundada em 1829 e é considerada uma das mais autênticas comunidades germânicas existentes no estado. Charmosa e aconchegante, possui casarios antigos que ainda guardam vestígios dos primeiros imigrantes. A Igreja Matriz de São Pedro de Alcântara é decorada com a beleza das artes sacras e obras talhadas em madeira. A cidade oferece ainda, na exuberância da sua vegetação, na topografia acidentada e nas cachoeiras, maravilhosas opções de lazer: caminhadas, trilhas ecológicas na Mata Atlântica preservada e um delicioso banho na Cachoeira do Salto, são alguns exemplos do que a natureza local pode proporcionar.

Fontes das fotos: turismodaquiparaomundo.com.br


OUTROS LOCAIS
Alguns locais não conseguimos ir por falta de tempo, mas tivemos excelentes recomendações!
* Café Colonial Girassol: para os amantes do turismo gastronômico, uma parada obrigatória.
* Pesque Pague São Pedro: é pescar, fritar o peixinho e mandar ver! O pessoal limpa o seu peixe para você saboreá-lo fresquinho!
* Recanto das Pedras: aproveitando a beleza natural local, o parque aquático tem piscina infantil com chafariz, toboágua e escorregador, piscina para adultos e um toboágua com piscina exclusiva para a queda.

Fica a dica para quem curte a natureza, quedas d'água, pedalada, uma boa comida alemã, chopp e a calmaria do interior! Maravilhoso, não?

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Lulu Puiu - Oficinas de costura e artes manuais para valorizar o "feito à mão".

Por Cláudia Pisco.

A Luciana França (que eu chamo de Lú ou de Ciana) é uma amiga de longa data! Sempre muito criativa e habilidosa, era daquelas amigas que, quando tinha uma festa, fazia ela mesma seu look estiloso. Eu achava aquilo sensacional!

A gente cresceu e hoje a Lú é pedagoga e canalizou seu dom para os pequenos criando a Lulu Puiu. A essência da Lulu Puiu é despertar a criatividade e a curiosidade das crianças para o "feito à mão" de uma forma lúdica e divertida.


As oficinas temáticas podem ser a escolha dos próprios alunos, de acordo com seus interesses. Há também uma divisão por faixa etária, em função das habilidades motoras das crianças. Durante cerca de uma hora, os alunos são capazes de conceber e executar integralmente um trabalho manual. A orientação dada não interfere na criatividade individual dos alunos. Segundo Luciana, a criançada adora se sentir capaz de criar, com as próprias mãos, algo personalizado, do seu gosto e interesse.

Cada criança produz seu próprio artefato, que é feito a partir das matérias-primas da Lulu Puiu. E tem cada coisa mais linda que a outra!!! Dá vontade de abrir todos os potinhos cheios daquelas lindezas e ficar olhando com toda a calma do mundo. Se os adultos ficam encantados, imaginem as crianças, com tamanha variedade de tecidos, botõezinhos, alfinetes decorados e tesouras multicoloridas!


E são as próprias crianças mexem na máquina de costura e nos ferrinhos! Os equipamentos são adaptados ao tamanho infantil e são super seguros.


A Lú capricha no acervo! Traz muitas coisas de viagens e está sempre garimpando fofurices.Não é a toa que meninas e meninos extravazam seus limites criativos nas oficinas.




BENEFÍCIOS:
O trabalho manual é uma excelente forma de desenvolver a coordenação motora, a concentração, a criatividade e a disciplina. É uma poderosa ferramenta que beneficia o desenvolvimento da criança, tanto em termos motores, quanto psíquicos. O aprimoramento da capacidade artística dos pequenos é capaz de ajudar na escola e na vida em sociedade. A imaginação na infância é ilimitada e, com a prática de atividades artísticas, a criança torna-se capaz de expressar sentimentos através dos trabalhos realizados. É uma ótima forma de externar inseguranças, angústias e anseios, servindo, inclusive, como uma terapia.



EMPREENDEDORISMO:


As atividades manuais abrem um leque de possibilidades, podendo até despertar o espírito empreendedor nos pequenos. A Maria Clara me contou que já tem planos de abrir sua própria loja de roupas. Começou costurando e confeccionando objetos para ela mesma e fez o maior sucesso. Agora já recebe encomendas dos familiares, da terapeuta e das amiguinhas. Além disso, pode fazer presentes personalizados para quem quiser! "No início eu achava que demoraria muito tempo para eu conseguir fazer alguma coisa, mas logo eu já tinha feito uma bolsinha! Hoje eu acho bem mais fácil. E eu adoro a Lú!"






CONTATO:
Lulu Puiu
Luciana França
51 99833 3353
@oficinaslulupuiu


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Um livro no Ipad com aúdio para incentivar a leitura das crianças

Por Mariana


Nosso autor convidado é Renato Carvalho, 42 anos, gaúcho, mas morando há 18 anos em Fortaleza, designer. Ele tem uma filha de 17 anos, chamada Clarice.

E ele nos conta:

“Quando a Clarice era menorzinha, eu costumava contar historinhas para ela dormir. Eu inventava na hora, usando a imaginação. Por isso, muitas eu nem lembro mais. Mas tinha algumas que ela gostava mais e acabava pedindo pra repetir outras vezes. Essas foram ficando mais elaboradas, porque a cada vez eu acrescentava algum detalhe novo, ou estendia um pouco mais, se ela ainda não tinha caído no sono. Além disso, eu procurava fazer com que as histórias falassem dos problemas e das experiências que ela estava vivenciando naquele momento. Esse ritual das historinhas na hora de dormir durou desde os 2 ou 3 anos, até os 8 ou 9, quando ela começou a preferir ler livros e quadrinhos ela mesma, ou a pegar no sono assistindo filmes no DVD. Então, eu percebi que, sem repetir as historinhas, nós iríamos acabar esquecendo, e resolvi registrar no papel as preferidas dela, para ela poder relembrar no futuro.

Foi uma dessas historinhas que anos mais tarde se transformou no livro. Ela estava naquela fase em que acordava de madrugada e ficava com medo do escuro e de ficar sozinha no próprio quarto. Por isso, eu inventei a Duda, que era uma menininha que estava passando por esse mesmo problema. A Duda não conseguia dormir porque estava assustada e ficava imaginando que haviam monstros no seu quarto. Até que ela encontra o Bichinho do Medo, escondido debaixo da cama, e a partir desse encontro começa a entender melhor o que estava sentindo. Ela descobre que o medo é útil e importante, porque lhe ajuda a evitar situações realmente perigosas, mas que às vezes o Bichinho do Medo é brincalhão e faz ela se assustar à toa. Assim, ela entende que, ao sentir medo, ela precisa refletir sobre a situação e se proteger se for um perigo real, mas superar o sentimento, se não for.


A história realmente ajudou Clarice, e logo ela não tinha mais medo do escuro e de dormir sozinha. Então, alguns anos depois, alguns amigos comentaram que os filhos também estavam passando por essa fase e eu lembrei da historinha da Duda. Eles pediram que eu a mandasse para eles lerem para os filhos e depois retornaram dizendo que a história também ajudou as crianças deles a superararem o medo. 


Por causa dessa resposta tão positiva, a Lucia, minha esposa, me estimulou a publicar a história. Nós contratamos um ilustrador e nós mesmos diagramamos, desenvolvemos e publicamos o e-book. A Lucia inclusive fez a locução (o e-book tem narração em áudio para quando os pais não puderem ler para a criança).


O nome do livro é “Duda e o Bichinho do Medo” e ele está disponível para iPad, iPhone, iPod e Mac, na iBookstore da Apple, em Link para baixar na Apple


O retorno foi excelente. Os reviews dos leitores são sempre muito positivos e o livro ficou muitas semanas entre os mais vendidos da iBookstore no Brasil na categoria infantil.
Abraço,

Ren
ato”



Dai, gente, não é muito fofo?

Ontem, eu e uma amiga, baixamos o livro e lemos para nossos filhotes.
Eles adoraram a história. A Manoela pediu muitas vezes, e com o áudio ficou encantada!!!!!


Post retirado do blog Cinderelas Literárias

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Oficina de Férias na Casa Elétrica!


Por Mariana

Todos os anos quando chega perto das férias escolares ficamos naquela ansiedade: e agora, o que faremos com os filhos? Dia inteiro em casa não dá. Precisamos coloca-los numa atividade.


Em Porto Alegre conheço várias. Esportivas (GNU e Sogipa), Colônia de Férias (Motivação), Caminhos Rurais, Casa Elétrica.


Pessoalmente escolho pelas características da criança. Meu filho gosta de música (fez aulas de musicalização quando bebê, e faz violão há 2 anos), gosta de artes, culinária, ler e ouvir histórias. 


Assim ele foi nos últimos 2 anos para a Casa Elétrica. Uma casa simples, com 4 professoras carinhosas e especializadas, com poucas crianças, um atendimento personalizado. Um cuidado especial, que dá segurança. Atividades lúdicas com pinturas, argila, recortes, origamis, jogos, contação de histórias, culinária, música, fazem as tardes passarem divertidas.


Gabi tinha 7 e 8 anos quando participou. Adorava, pedia para ir de novo em julho (mas não tem nesta época). Queria fazer as receitas que ele tinha aprendido, em casa (elas dão as receitas). Ou seja, um lugar para as crianças serem crianças.




Entrevistei a Claudia, uma das sócias:
Na época de férias o que as crianças precisam (claro que precisariam muito mais durante o ano também...!) é brincar. Na Casa nós propomos as brincadeiras através da participação, da cooperação, da tolerância. Com o olhar atento e afetuoso das profes, as crianças se sentem seguras para a criação... diversão com carinho e cuidados. É isso que a gente propõe: um espaço concreto e abstrato para as construções e expressão da criatividade, das linguagens, da autonomia das crianças. É uma oportunidade de socializarem com novos amigos, criando brincadeiras, propondo invenções, descobrindo conceitos de mundo através de jogos, artes visuais, música, culinária, literatura. São experiências que irão acompanhá-las com muito carinho ao longo da vida, auxiliando nos seus múltiplos processos de desenvolvimento sócio-afetivo, cognitivo, motor."


Se interessou? Este ano já está na época de matriculas. Eu super indico.




O Férias na Elétrica é a oficina de férias da Casa Elétrica, que acontece no mês de janeiro, para os pitocos de 5 a 10 anos!!! 
Do dia 3 ao dia 26, nas tardes de terça, quarta e quinta-feira, das 14h às 18h, os pitocos se divertem nas oficinas de música, artes visuais, culinária, brincação e contação de histórias! 


Informações pelos fones (51) 3023 5463 / (51) 8146 3131 ou pelo e-mail casaeletrica@casaeletrica.art.br

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Reflexões sobre o Minecraft e seus programas no You Tube

Por Mariana.

A Aline Kelly, no Mães (e Pais) com Filhos, escreveu, hoje, um post que amei e resolvi trazer para vocês. Ela linkou três opiniões sobre o Minecraft e seus tutoriais do You Tube, que a gurizada de 7 a 10 anos assiste sem parar. Para ler e refletir. (Te prepara que são 3 textões!).




1) Por CRTL + PLAY

Minecraft é, hoje, um dos jogos mais populares do mundo entre as crianças.

Há 6 anos no mercado, o game é uma febre entre os mais novos por vários motivos que você vai descobrir aqui.

Com seus gráficos simples e de fácil jogabilidade, tem rodado o mundo conquistando mais jogadores e novas possibilidades de se utilizar o jogo.

Os pais assistem um tanto quanto temerosos aos seus filhos em frente ao jogo. Porém, é preciso observar o alto potencial educativo que esse game oferece.

A escola de programação e robótica Ctrl+Play separou 8 coisas que os pais precisam saber sobre Minecraft:

O Minecraft não tem fim.
As crianças estarão seguras no jogo.
Existem diferentes modos de jogo.
Minecraft é para todo mundo.
Estimula o trabalho em equipe.
Existe uma infinidade de Mods no Minecraft.
O Minecraft é muito educativo.
O Minecraft potencializa o aprendizado da programação.
Acompanhe cada item e fique um pouco mais por dentro do mundo Minecraft que fisga a atenção do seu filho.



1. O MINECRAFT NÃO TEM FIM

O Minecraft é um jogo formado por blocos que se agrupam para a criação das mais variadas estruturas, objetos e muitas outras coisas.

Configura-se como um jogo sandbox (um estilo de game em que são impostas limitações pequenas ao personagem). Assim, o jogador pode vagar e modificar completamente o mundo virtual de acordo com a sua vontade.

Possui, então, uma infinidade de possibilidades oferecidas aos jogadores. Diferentemente dos jogos de modo carreira, não possui as famosas “fases” ou “missões” que se sequenciam para um final resolvido.

Graças a esse formato, propicia às crianças que se utilizem da imaginação para criar os mais variados tipos de produtos, construções e o que mais pensarem.

O Minecraft faz-se, então, um excelente estímulo à criatividade da criança.


2. AS CRIANÇAS ESTARÃO SEGURAS NO JOGO.



O jogo possui modos de se jogar sozinho e é muito divertido dessa maneira.

Porém, muitas crianças gostam de jogar no modo multiplayer, onde pode-se chamar os amigos, compartilhar os produtos criados, as construções, etc.

A boa notícia é que os pais podem controlar com quem os seus filhos jogam. Podem liberar a interação apenas com aqueles usuários conhecidos e, assim, deixar a experiência do jogo mais segura para seus filhos.

3. EXISTEM DIFERENTES MODOS DE JOGO

O jogo possui modos de trazer experiências diferentes para o jogador. São os chamados "modos" e se dividem em 5, conforme explicado a seguir:

Creative: modo livre, o básico do Minecraft. Os itens (como ferramentas, produtos agrícolas, tijolos, etc,) já estão disponíveis e o usuário não possui “vidas”.

Survival: o jogador possui um número de x de vidas. Os itens precisam ser coletados. Após morrer no jogo, o usuário volta para um ponto pré-estabelecido por ele.

Hardcore: o jogador possui uma única vida e, ao morrer, volta ao ponto inicial do jogo, perdendo todo o progresso conquistado até então.

Spectator: o usuário não realiza função alguma, apenas assiste ao jogo.

Adventure: é um modo com mais dificuldade que o Criative. Nele, as ações são um pouco mais difíceis de se realizar. O usuário também pode criar “fases” parecidas com as de jogos mais comuns.

4. MINECRAFT É PARA TODO MUNDO

Fácil de se compreender e jogar, o Minecraft não possui nenhuma restrição de público ou idade.

Está disponível para várias plataformas (computadores, videogames e celulares). Oferece diversão para crianças de várias idades, sendo menina ou menino. É barato e não oferece dificuldades ao usuário.

Dessa maneira fácil e encantadora, o Minecraft já conquistou mais de 100 milhões de jogadores por todo o mundo.

5. ESTIMULA O TRABALHO EM EQUIPE

Ao entrar no modo multiplayer, os jogadores entram em contato com os mais variados problemas: lógica, organização, modo de construção, etc. Essas questões todas precisam ser resolvidas com os amigos. Assim, a criança exercita características importantes para sua formação, como: tomada de decisão, interação com outras pessoas, argumentação e organização.


6. EXISTE UMA INFINIDADE DE MODS NO MINECRAFT



Um dos motivos que tornou o Minecraft tão popular, é a possibilidade que o game abre para a criação de modificações, os chamados “Mods”.

O usuário pode criar o seu “Mod”, que irá mudar a estrutura do jogo, sua aparência e funcionalidades. É preciso que os pais tomem bastante cuidado, pois esses Mods podem ser criados por qualquer pessoa.

É importante ficar atento ao jogo do filho e perceber como ele se configura.

Felizmente, existem variados “Mods” que são muito bons para a educação e propiciam a transmissão dos mais variados conteúdos, como veremos nos itens a seguir.

7. O MINECRAFT É MUITO EDUCATIVO

Matemática, Artes, Ciências, Lógica, História, Programação, Design, Geometria, Arquitetura.

Já pensou aprender todos esses conteúdos de maneira divertida e com o auxílio do seu jogo preferido?

Pois bem, o Minecraft oferece isso e muito mais!

Os professores já estão trazendo o Minecraft para a sala de aula. No Brasil, professores utilizam o jogo para recontar a história da cidade de São Paulo. A Folha de São Paulo traz outros exemplos, como a China, que tem recriado cenários de romances clássicos.

Na Austrália, está sendo utilizado para o ensino da geometria. Na Suécia – país de origem do criador do Minecraft, Markus “Notch” Persson – o game já está sendo incorporado à grade escolar.

Estima-se que mais de 40 países já utilizam o jogo em sala de aula.

A Microsoft lançou o portal “Minecraft in Education” (“Minecraft na Educação”, em tradução livre). Ele procura unir professores e alunos do mundo todo em torno do jogo. Visto como altamente educativo e muito utilizado, a iniciativa visa estimular mais ainda a utilização do game para o ensino dos mais variados temas.

A diretora da área de Educação da Microsoft, Vânia Neto cita: “Na Microsoft, acreditamos que a tecnologia pode e deve ser aplicada em novas formas de aprendizagem, que sejam inspiradoras e permitam aumentar a motivação, envolvimento e interação. Estamos empenhados em contribuir ativamente para o aumento das competências digitais e de programação de todos os alunos, e o Minecraft para Educação será uma ferramenta muito útil para atingir esse objetivo”.

8. O MINECRAFT PARA O APRENDIZADO DA PROGRAMAÇÃO

O Minecraft oferece também opções de alguns Mods para o aprendizado da programação.

Esses “Mods” mudam aspectos do jogo, como sua aparência e funcionalidades, visando o ensino desejado. Uma dessas ferramentas se constitui de um robô que realiza funções dentro do jogo, que são programadas pela criança, seguindo as lógicas de programação.

Nela, o usuário consegue escrever códigos que irão desencadear ações dentro do jogo, as chamadas “turtles”. Assim, a criança entra em contato com conceitos teóricos da programação através de um modo divertido dentro do seu jogo predileto.

GOSTOU?
O curso de programação e robótica da Ctrl+Play traz em sua grade curricular a utilização do Minecraft para o ensino da programação.

Popular entre as crianças, ensina conceitos importantes para o futuro de maneira divertida e interativa.

Se você ficou interessado em preparar o seu filho, ou filha, para o futuro através do aprendizado divertido da programação, agende uma aula experimental de criação de jogos.

A Ctrl + Play é uma escola de programação e robótica para crianças e adolescentes com metodologias de MIT, Microsoft e Google. Parceria do Awebic, a escola tem a missão de ensinar programação para as pessoas que criarão o futuro do Brasil. 



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2) Os vídeos do Minecraft tiram o seu sono de mãe?

Por @TiffanyStica do Blog Mãe com Filhos

As mães de crianças entre 7 e 12 anos estão vivendo uma fase comum, especialmente se são mães de garotos, sem discriminação de gênero, apenas acho que entre os fãs de Minecraft há mais meninos… Independente, meninas ou meninos que curtem o jogo eletrônico que traz agora variantes para o mercado (com livros, revistas, pelúcias, mini figuras colecionáveis, jogos de carta e uma linha inteira na marca de blocos de encaixar mais amada do mundo, a Lego) estão com os olhos na tela dos jogos e também dos filmes.

As produções independentes que começaram a fazer sucesso em canais de Youtube (onde jogadores craques no assunto tornaram seus perfis pessoais uma fonte para ganhar curtidas, fãs e dinheiro através de patrocinadores) a partir de sua criação em 2009, ganharam força e alavancaram o mercado de jogos, angariando uma geração de fãs – Nativos Digitais – que podiam não saber como construir com seus blocos tudo o que desejavam, mas sabiam bem as ações, expectativas e enredo dos personagens das suas séries de Youtube favoritas.    
Meu filho é de 2008 e assim como ele, muitos dos amigos e primos estão na faixa etária que elenquei acima. Estão ávidos por mais tecnologia, dispostos a conhecer jogos novos diariamente e assim como deveria ser com toda a informação que lhes é trazida no dia a dia, especialmente na escola, prontos para tornarem-se o “craque da vez”. Alias, perdoem-me a brincadeira, mas o “craque da escola na minha época” era apenas o bom de bola, os melhores nas atividades físicas, no lance corporal e essa dicotomia de hoje, onde nichos diferentes se mostram tão fortes e possíveis com o “popular” nerd/geek e o craque de bola, o youtuber teen e os intelectuais… isso me fascina!    
Mas, voltando ao que me levou a escrever esse post… #aos8 conheceu há pouco mais de 1 ano, um canal do Youtube chamado Authentic Games e passou a assistir, na companhia dos amigos (quando reunidos após as aulas) o seriado Perdidos, nada mais do que uma produção caseira de cenários e personagens do Minecraft, incluindo o próprio usuário Authentics (apelido on line) e seus amigos, outros youtubers que ganharam tanta ou mais notoriedade do que ele. As falas, os variados sotaques e o enredo faziam saltar os meus olhos e pronunciavam castigos logo que ouvi e vi os primeiros episódios, admito. Depois, conversando com outras mães e vendo a empolgação dos coleguinhas, passei a deixar que os episódios fossem assistidos, mas sempre com supervisão. Crimes premeditados e conspirações são temas que não acho pertinentes na infância, então, logo voltamos ao impasse sobre autorizar ou não as “aventuras do Perdidos” nesta casa.

Lembro de um dia em que fomos assistir um jogo no Maracanã e a policial responsável pela revista, olhou para meu filho e disse: “você não vou revistar, porque é criança e porque tem cara de quem é fã do Minecraft”. Ele foi ao céu e voltou… Seria àquela policial uma vidente também??? Depois ela o esclareceu dizendo que seu filho de 7 anos era fã do seriado Perdidos e esse passou a ser o argumento do guri aqui em casa: “se até o filho da policial pode…” 
Ele podia. Mas por aqui os vídeos foram suspensos logo que os pesadelos começaram. Tanto #aos8 quanto alguns de seus colegas começaram a ter pesadelos com maior frequencia e eu logo imaginei que fosse culpa da “fase medrosa” comum às crianças, entre 6 e 9 anos de idade. 



“A partir dos 6 anos, medos vinculados à realidade, como o do escuro, barulhos na casa, o de ladrões e o de acidentes em geral, são os mais comuns. A família deve transmitir a malícia necessária para que a criança encare os desafios com mas segurança. Nessa hora vale demonstrar como agir diante do assédio de estranhos ou como se portar em lugares públicos, como na piscina do clube”. (Dados do portal Bebe.com.br)



Voltando aos pesadelos, eles falavam de monstros, zumbis, muito sangue e mortes. Enrascadas e planos mirabolantes surgiam em conversas à toa com o irmão caçula e discursos cheios de “marra e gírias” eram repetidos quando das brincadeiras com os colegas da escola. Então, novamente elas – as mães dos amigos – surgiram como um referencial e no bate-papo acabamos percebendo que todas estávamos sendo acordadas de madrugada, com alguma frequência, pelo sono turbulento das crianças. Uma das mães foi taxativa e decretou o fim dos vídeos do canal na casa deles. As outras estavam avaliando e eu, devagar, fui cortando esses vídeos e outros que, na realidade, pela pressão e marketing da mídia a gente acaba deixando que os filhos assistam, mas que não são apropriados para sua idade. Com alguma resistência, mas muita conversa, limitamos o uso do site todo, já que vira e mexe eu me coloco diante da dúvida/reflexão sobre os desafios, benefícios e praticidade do Youtube e seus muitos canais. Mas aí já é papo para outra hora, porque adoramos a ideia de canais que promovam a criatividade e o entretenimento, mas nunca podemos descartar os riscos de conteúdos mal intencionados.
Enfim. Passaram-se alguns meses e os pesadelos diminuíram aqui em casa, mas também acabou o ano letivo, vieram as férias, novos assuntos e interesses surgiram e claro, o amadurecimento pertinente ao desenvolvimento diário das crianças também segue acontecendo. Faço a reflexão porque uma conhecida nos encontrou numa festinha, nessa semana, e tocou no assunto, reforçando quantas noites ficou sem dormir por causa dos pesadelos do filho e quando ela os descrevia parece que os nossos meninos sonhavam com o mesmo cenário… rs rs
O legal da maternidade é isso, poder trocar experiências e constatar coincidências 🙂 
Sobre o medo na infância, vale ressaltar alguns cuidados:
Dê atenção, questione e estimule a criança a enfrentar o medo irreal (ou inimigo): ela encontrará sozinha uma solução para suas fantasias. Exemplo: a sombra na parede pode se transformar em uma aliada no confronto dos medos (em vez de causá-los).
Não gaste tempo demais falando sobre o assunto para evitar que a criança fique ainda mais ansiosa. Mude de tópico, distraia-o.
Fale a verdade sobre os medos reais (ou amigos) para que a criança construa noções de perigo. Exemplo: ela tem de saber que escadas, piscinas e animais presos representam riscos. Mas faça isso sem aterrorizá-la.
Brinque com seu filho e entre na fantasia dele (a do bicho-papão, por exemplo): experiências lúdicas ajudam os pequenos a lidar com seus anseios.
Bonecos e brinquedos treinam a criança para a vida. Os pequenos costumam representar em brincadeiras o sentimento de medo frente a uma situação real, como a ida a um hospital.
Avalie a intensidade do medo e fique atenta para o limite da normalidade, que é a rotina saudável de vida.
(Fonte: Bebe.com.br) 
E sobre o Minecraft, o jogo que continua sendo o “atual”?!



O Minecraft é um jogo eletrônico, tipo sandbox (menos linear, com mais possibilidades do que desafios pré-estabelecidos), que permite a construção de cenários usando blocos (cubos) dos quais o mundo é feito. Criado por Markus “Notch” Persson, em 2009 e lançado em 2011, foi vencedor do prêmio VGA 2011 de jogos independentes.

O jogo basicamente feito de blocos, com paisagens variadas, tem a maioria de seus objetos compostos por eles – blocos – permitindo que estes sejam removidos e recolocados em outros lugares para criar construções, empilhando-os e dando vazão à criatividade do jogador. Opções para criar personagens que se assemelham à forma humana, bichos e perigos, além da mecânica de mineração e coleta de recursos para manter a construção, garantem uma boa mistura experiências, exploração e sobrevivência.  
Como mãe, acho que a perspectiva do jogo (em modo criativo) é excelente e não à toa tem estimulado seu uso em atividades escolares ao redor do mundo, como na China, Austrália e Suécia. O jeitão de Lego virtual, oferece noções de cálculo, geometria, propõe noções de três dimensões, usando materiais da natureza e construindo o que a imaginação permitir. Show! 

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3) Por que o You Tube não pode ser a babá dos nossos filhos
Por Cynthia Le Bourlegat no Fala Mãe


Eu adoraria poder contar com o youtube como uma babá temporária! Porque sabe, mesmo ficando em casa com os meninos, estou bem longe de conseguir dedicar-lhes todo o meu tempo, preciso arrumar a casa, cuidar do blog, do curso de francês, de diversas coisas, enfim, é uma pena, mas infelizmente não posso confiar no youtube, e sabe por quê? Porque nele se encontra uma terra sem fronteiras. Já estava preocupada com o assunto há algum tempo, e na semana passada com a repercussão do vídeo de um youtuber mostrando o que as crianças podem encontrar assistindo vídeos de minecraft me preocupou mais ainda. Ele mostra até machininas (espécie de filminhos feitos através do jogo) onde personagens estupram e matam um a garota e seus namorado. Fiquei bem chocada! 
E mesmo não sabendo o real intuito do vídeo do garoto, se é ou não atacar outros colegas youtubers, ele levantou um tema importantíssimo que precisa sim ser discutido, e preocupa bastante a nós pais: como separar o material para crianças no youtube e ter a certeza que de estão diante de um conteúdo pertinente a suas idades?

Como vocês sabem, meus filhos (de 8 e 10 anos) são fãs de minecraft, e assistem muitos tutoriais no youtube (inclusive ontem estivemos em um evento do tema). Isso sempre me preocupou, e já ensinei aqui como ativar o modo de segurança do youtube para evitar o acesso a conteúdos impróprios, mas como eu já disse, ainda não é 100% seguro. O sistema considera como base de bloqueio: o título do vídeo, as palavras chaves, e as marcações de pessoas que assistiram e sinalizaram como "inadequado", porém nada pode realmente assegurar que conteúdo do vídeo não possa conter: linguagem imprópria, violência demasiada ou algo de teor sexual. De qualquer forma, aconselho que você o ative o modo restrito agora, se ele ainda não estiver ativado.
O alerta não vale apenas para os fãs de minecraft, há algum tempo vimos que os vídeos da porquinha Peppa Pig levavam a outras animações caseiras de muito mau gosto com conteúdo sexual, podendo atingir as crianças menores.

Então, o que nós mães e pais de crianças que assistem vídeos no youtube podemos fazer?

Uma saída é proibir o acesso, ou livre manuseio, principalmente se tratando de crianças muito pequenas.
No caso dos meus, eu acho que seria hipócrita de minha parte proibir o acesso neste momento da vida (não condeno pais que optem pela proibição, como eu disse cada caso é um, e cada pai/mãe tem suas convicções) E no caso de minecraft, acho uma pena privar-lhes de um jogo que, na minha opinião, é bem bacana e criativo, mas que é claro, serve como ferramenta para alguns indivíduos produzirem coisas deploráveis.

Então o que fazer?

Infelizmente, amigos pais e mães, vai sobrar mais trabalho pra gente! E ao invés de conseguirmos uma babá teremos ainda mais serviço, assistindo com eles e analisando quais canais são bacanas ou no mínimo aceitáveis para a idade deles.

Assisti também o vídeo onde o Paulo Afonso do canal RezendeEvil (um dos que meus filhos assistem) se defende das acusações feitas pelo garoto do vídeo que linkei acima. E embora eu simpatize com o Resende, e ache que realmente ele seja um dos que menos fala palavrões, não encontrei muita consistência em suas palavras. Ele disse que fazia a maioria de suas séries de minecrafts para crianças, e que tinha o direito de uma vez ou outra fazer uma direcionada para crianças maiores de 12. Penso que realmente ele tem esse direito, mas seria sensato, como youtuber reconhecido que é, que sinalizasse a classificação etária no título do vídeo.

E é exatamente aí que se encontra um dos grandes problemas do acesso ao youtube por crianças: ele não apresenta indicação classificação etária, dificultando ainda mais o controle parental.
A situação real é que vivemos um conflito de gerações e não sabemos ao certo como lidar com esse problema do excesso de informações que nossos filhos se deparamdesde os primórdios da infância. Em alternativa a proibição, uma medida sensata seria diminuir e limitar o tempo de acesso das crianças ao youtube (de acordo com a idade, por exemplo), facilitanto um pouco mais o monitoramento por um adulto.

 O acesso livre e independente é como deixá-los brincarem sozinhos na rua, pode ser que nada de ruim lhes aconteça, mas estariam sim correndo riscos e expostos a vários tipos de perigo.

 Aconselho vocês leitores e amigos, que conversem com seus filhos e expliquem o motivo pelo qual eles não devem assistir conteúdos impróprios para a idade deles. Que sabemos que eles são inteligentes e compreendem bem as coisas, mas nos preocupamos porque suas mentes estão em formação, assim como seus corpos, e que o acesso a certos conteúdos podem prejudicá-los naquela idade. Sempre os deixando livres para perguntas e dúvidas. Queremos preservá-los ao máximo, mas no caso de os encontrarmos assistindo um vídeo que não achamos adequado, a conversa sem ataques ou coibição é sempre a melhor saída: “O que você está vendo?” “O que você pensa sobre o conteúdo deste vídeo?”


Depois da repercussão do vídeo acima, tive uma conversa bacana com meu filho de 10, apresentei minhas inquietudes, não apenas relacionadas a ele e ao irmão, mas também com crianças menores que estavam expostas a todos esses vídeos do youtube. Ele se demonstrou interessado e também preocupado, disse que acha que alguns vídeos apresentam mesmo muita violência, principalmente para crianças menores que ele, e que não se sentia bem quando os garotos de um canal falam palavrões em excesso, que prefere mudar para outro. A gente nunca sabe realmente se nossas conversas serão eficazes e evitarão deslizes, mas a gente tenta e ser verdadeiro com eles sempre ajuda.


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E você o que acha???? Comente conosco.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Baby Free Play - Inglês para Bebês (Aula de inglês para bebês a partir de 6 meses)

Por Cláudia Pisco.

No post de hoje, vou falar sobre a aulinha de inglês para bebês que eu assisti na terça-feira. Quando comentei com uma amiga que eu estaria fazendo fotos de uma aula de inglês para crianças com menos de 2 aninhos, ela logo perguntou: "Mas funciona?". Apesar de ainda não ter assistido a aula da Juliana, a teacher da Baby Free Play, me lembrei imediatamente da seguinte situação: uma amiga minha teve nenê quando morava nos Estados Unidos. Quando a nenê estava com dois aninhos, essa amiga me relatou que, em casa, com a família, a pitoca falava português. A babá falava espanhol, logo, com a babá, era em espanhol que ela se comunicava. E completando, na escolinha, falava em inglês! Claro, do jeitinho de um bebê de dois aninhos... Mas entendia tudo nas três línguas! Ou seja, é claro que funciona!


Então, vamos falar sobre a Baby Free Play!




Juliana Rebés Augustin Kieling é formada em Letras-Inglês com pós-graduação em Inglês, tem Certificado de Proficiência da Língua Inglesa, fez cursos de metodologia de ensino no Brasil e EUA, teve vivência de dois anos nos exterior e 11 anos de experiência nesta atividade.

Teve sua primeira experiência com bebês em 2003, quando morou em São Francisco/Califórnia. Lá teve a sorte de morar com uma mãe exemplar, que lhe ensinou coisas incríveis sobre alimentação, educação e métodos de estímulos positivos para o bebê.

Mas foi o nascimento da filha Ana Carolina, em 27.09.14, que fez com que sua visão de mundo mudasse de tal forma, que ela decidiu canalizar seu conhecimento para esse mundinho tão especial, o mundo dos bebês. Decidiu, então, retomar a vida profissional de uma forma muito diferente!


PALAVRAS DA JULIANA:
"O ser humano é uma maravilhosa mistura de todas suas vivências. Nós estamos em constante mudança, sempre tentando ser melhores do que éramos minutos atrás. Ás vezes, um simples filme, viagem ou uma conversa com alguém, faz a gente se inspirar, se motivar e ver as coisas por um outro ângulo. Agora, imagina o que acontece com a maternidade... A chegada da minha boneca Ana Carolina, que há tantos anos eu esperava conhecer, foi uma prova disso. O mundo, que antes era tão lindo em preto e branco, de uma hora para outra, ficou colorido. A felicidade que já era sentida tantas vezes e tão profundamente, agora chega a doer no peito. E é por ela, pela Ana Carolina, que estou mergulhando em um mundo novo. O mundo dos bebês."

Agora, 12 anos depois, cá estou eu, repetindo a dose, só que dessa vez com a minha filhota. Dediquei-me quase que exclusivamente a ela durante seu primeiro ano de vida e agora estou, aos poucos, começando a retomar minha vida profissional. E será que, depois de tudo isso, ainda existe aquela professora de antes? Claro que não! Estamos em constante mudança, não é? Agora, aquela professora é alguém com muito mais leituras e estudos sobre desenvolvimento infantil e em busca de inovação; É alguém que quer proporcionar à filha e aos demais bebês de Porto Alegre uma aula com um pouco de tudo que acredita ser o melhor para o desenvolvimento infantil."




COMO FUNCIONA:
Neste modelo de aula, o inglês é usado como um meio e não como um fim, ou seja, a criança está ali para brincar, cantar, ouvir histórias, interagir com os colegas - tudo isso em inglês. A ideia não é ensinar palavras soltas, e sim proporcionar ao bebê uma imersão com inglês em tempo integral da aula. É uma primeira exposição à língua de uma forma inteiramente lúdica e divertida.

Durante os 50 minutos de aula, mamãe e bebê passam por diferentes momentos:
Hello Song: No início de cada aula, todos cantam uma música para que se apresentem e se ambientem na sala de aula.
Free Play: Esse momento é destinado a livre exploração do bebê.
Story Time: A professora conta uma história de maneira lúdica e depois os bebês participam de alguma brincadeira relacionada a história contada.
Let's Sing: Com muita interação todos cantam, dançam e se divertem.
Concentration: Nessa etapa, os bebês usam muito a concentração para realizar atividades nas quais irão desenvolver coordenação motora fina.
Let's Feel! Cada aula uma sensação nova proporcionada pela ativiade sensorial na qual os bebês trabalham com diferentes sentidos...tato, paladar, olfato, etc.
Bye Bye, Song: Os babies cantam, se despedem dos amigos e da teacher.

Os bebês são expostos à língua inglesa 100% do tempo. Em cada mês, é escolhido um tema e trabalhamos com a mesma aula durante o mês para que os bebês tenham contato suficiente com o vocabulário, para que se acostumem com as atividades e para que o bebê fique tranquilo dentro da rotina da aula.




BENEFÍCIOS:
Quando o bebê nasce, ele é capaz de reconhecer os fonemas de qualquer língua. Alguns meses após o primeiro ano de vida, o cérebro começa a focar nos fonemas da língua materna e perde a capacidade nata de reconhecimento e produção do nativo. Porém, se ele continua sendo estimulado com a língua adicional, ele mantém essa capacidade para as duas línguas. Por isso, quanto antes a criança for exposta a uma língua adicional, maior será a sua capacidade de reconhecimento e produção dos fonemas. Existe uma janela de oportunidade para aquisição de línguas. As vantagens dessa tal janela são inúmeras:

1. Número de sinapses: Logo no nascimento o cérebro dos babies já está a mil formando conexões neurais. Aos 2 anos eles já fazem o dobro de conexões de um adulto. Até o final da adolescência ocorre a poda de cerca da metade dessas sinapses. Essa poda atinge as conexões que não foram utilizadas com frequência e tudo aquilo que fez mais sentido e foi mais utilizado permanece.

2. Percepção dos sons: Até 2 anos são chamado de cidadãos do mundo, pois são capazes de perceber a diferenças dos sons de qualquer língua.

3. Plasticidade do cérebro: Ao contrário dos adultos, os babies usam os dois lados do cérebro para aprender a língua, o que torna tudo mais fácil e memorável.

Além disso tudo, quando iniciado precocemente, o aprendizado se dá através de suposições, formulando hipóteses e criando regras, exatamente como fazemos com a língua materna. Ele não recorre a primeira língua para significado, mas sim ao contexto da situação. O bebê aprende as duas línguas juntas.

OBJETIVOS:
Além dos benefícios do contato precoce com outra língua, a Baby Free Play busca também proporcionar vivências ricas, cheias de estímulos e descobertas, onde o inglês é a cereja do bolo.
O contato com histórias, músicas, atividades sensoriais e motoras é extremamente importante nesta fase da vida. É assim que as crianças aprendem... vivenciando.

Juliana explica que o pré-requisito é que os bebês já consigam sentar para poder participar de todas as atividades, mas quanto antes a criança for exposta a língua adicional, melhor. Existe ainda um preconceito e um mito que o ideal é começar com 3 anos, mas defende justamento o contrário: o ideal é antes que a criança já domine a primeira língua.

"Engraçado que, quando falo que dou aula para bebês de 0 a 3, algumas pessoas dizem: Nossa, mas ele nem fala ainda... - Mas desde quando precisamos falar para aprender? Como aprendemos a primeira língua? Exatamente assim... brincando e interagindo... E ainda perguntam: Mas eles aprendem alguma coisa? - E eu sempre respondo: Mais do que um adulto aprenderia! Os bebês são umas esponjinhas, e o cérebro deles faz muito mais conexões que o nosso... Claro que aprendem!"

Olhem só! A minha historinha lá de cima, está mais do que comprovada!
Sobre a aula que eu assisti, pude perceber que as crianças se divertem muito: cantam, dançam, pulam! E entendem, interagem e participam. Eu não ouvi uma só palavra em português. Nenhuma. Até eu tive vontade de dar uma dançadinha, porque a coisa é bem animada mesmo!


DEPOIMENTO:
Eu e meu marido decidimos por o nosso filho com sete meses nas aulinhas de inglês por dois motivos: Primeiro porque ele não frequenta escolinha e não pretendemos por antes dos dois anos, então, assim ele teria contato com outras crianças da mesma faixa etária e poderia interagir com elas. O segundo motivo, para que desde cedo ele tenha contato com uma segunda língua e facilite no aprendizado posteriormente. Mas com o passar do tempo, percebi que além dos benefícios que o meu filho recebe nas aulas, é um ótimo local para eu, mãe, ter contato com outras mães e lá acabamos conversando muito sobre a maternidade, trocamos ideias e o principal: fazemos amizades maravilhosas. Percebemos que com o decorrer do tempo, quando eu cantava a música do "Hello, Hello" em casa, ele já respondia com os movimentos bem direitinho. E quando falávamos "Hello, clap your hands", "bye bye" e "clean up" ele já respondia, também, bem certinho. Acho que tem três momentos da aula que o Eduardo mais curte: as histórias, pois incentivamos muito isso em casa; a hora dos instrumentos musicais e as bolhinhas de sabão.

Ariane Pereira Migliorin, bebê: Eduardo que tem 1 ano e 3 meses.


BABY FREE PLAY - Inglês para Bebês

Álvares Machado, 44, sala 201 - Porto Alegre/RS
Juliana: (51) 9957 7500
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@babyfreeplay